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Câmara recebe secretário de saúde

por Aline Athila última modificação 21/07/2020 15h36

A presença do secretário municipal de saúde, Dr. José Walter, marcou a sessão ordinária da Câmara Municipal de Luziânia nesta terça-feira (21). O chefe da pasta foi convidado pela Casa a prestar esclarecimentos sobre a destinação dos recursos recebidos para o Coronavírus, bem como denúncias da população sobre a saúde do município.

Ao usar a tribuna, o secretário apresentou os gastos mês a mês e citou que os RS 29 milhões divulgados pela imprensa não chegaram. De acordo com ele, o último repasse é de cerca de RS 1,7 milhão para a área da saúde e no total foram recebidos cerca de RS 11 milhões para o combate ao coronavírus. Entretanto, o valor tem sido alocado também em outras secretarias.

Foram apresentados gastos de RS 244 mil reais com testes rápidos que renderam 3.325 testes comprados ao custo de RS 65 reais. Com equipamentos de proteção individual (EPI) o investimento até o momento é de RS 822 mil reais e a capacidade de testagem em Luziânia hoje é de 100 testes por dia.

O representante do Poder Executivo apontou ainda algumas ações como ampliação de leitos de enfermaria no Jardim Ingá e a implantação de protocolos contra a COVID-19 recomendados pelo Ministério da Saúde no Samu e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Ao ser questionado pelos parlamentares sobre a testagem em massa e como está sendo realizado os atendimentos do coronavírus, Dr. José Walter esclareceu que os testes estão sendo feitos a partir das prescrições médicas e apenas na Posto de Atendimento do Jardim Ingá centralizando assim o atendimento. Ele justifica a medida pela necessidade de evitar aglomerações nas demais UBS e pela falta de profissionais para fazer os testes. Portanto nos postos de saúde, os médicos examinam os suspeitos e solicitam a testagem caso verifique a necessidade, além de recomendar o isolamento domiciliar.

O secretário não se posicionou contra a testagem em massa, mas desde que realmente seja feita em grande quantidade e defendeu. “O que salva vidas é o tratamento precoce, a conscientização da população sobre o isolamento e os leitos de UTI. Nós optamos por investir no atendimento das UBS e em seguir os protocolos do Ministério da Saúde,” pontuou.

Sobre as medicações utilizadas para o tratamento, os vereadores sugeriram elaborar kits e entregar para a população, contudo, o secretário apontou a dificuldade de encontrar os remédios no mercado para compra. Foi recomendando ainda a descentralização dos testes e o agendamento virtual.

A respeito do atendimento do HCamp, Dr. Jose Water declarou que como o local foi estadualizado não existe interferência do município em sua gestão. O hospital tem sido usado para acomodar nos seus 10 leitos de UTI os casos graves de COVID-19 e realizado o exame do RT-PCR, responsável por realmente detectar a presença do vírus no organismo do paciente, nos casos que lá chegam. Os leitos no local, que incluem também os de enfermaria, estão ocupados.

A respeito da deficiência dos insumos e tratamentos domiciliares, da interrupção das cirurgias e da ausência de profissionais para realizar partos na cidade, o secretário revelou que tem retomado os procedimentos cirúrgicos, os insumos e atendimentos locais não sofreram interrupções e a falta de especialidades tem na baixa remuneração paga pelo município como uma das dificuldades para não conseguir contratações.

Finalmente, o chefe da pasta antecipou os diálogos para a contratação de uma empresa de anestesistas e os esforços para realizar os pré-natais, sobretudo, de alto risco nas UBS e mais fez um apelo para que a próxima gestão valorize os profissionais da saúde.  

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